CONHEÇA O AUTOR
O autor pelo autor
Capixaba, nasci em 1969, numa pequena cidade do interior do Espírito Santo. Com 1 ano de idade, me mudei para São Paulo/SP com minha família. Me formei em Relações Internacionais pela FMU-SP e atuo como tradutor de inglês e espanhol há mais de 20 anos.
Apaixonado por literatura desde muito jovem, a primeira grande “obra” que devorei foi a icônica Série Vaga-Lume. Comecei pelo clássico de aventura infanto-juvenil, A Ilha Perdida, de Maria José Dupré, seguido pelo encanto misterioso d’O Escaravelho do Diabo, de Lúcia Machado de Almeida, e não parei mais até ler toda a série. O jovem leitor foi despertado para fantasia, para o mágico, para os mundos criados e imaginados por mentes privilegiadas. Que delícia!!
Curiosamente, esses dois primeiros títulos despertaram em mim o interesse por suspense e mistério, me levando a ler, poucos anos depois, mais de 50 títulos da aclamada Agatha Christie; devorava na média de 1 a 3 livros dela por semana. A vontade de ler era tanta, que lia à luz de vela, por não poder deixar a luz acesa enquanto meu irmão mais velho roncava na cama ao lado. Não reclamava, queria ler e ler e ler.
Segui então pelos clássicos da literatura nacional e internacional. Aventuras que davam vontade de fazer o mesmo, ficções que me transportavam, suspenses que me consumiam, romances arrebatadores, policiais… devorava tudo com avidez! O eterno Jorge Amado e suas obras divinas, Jô Soares e suas incursões perfeitas pela literatura, Zelia Gatai, eterna, a divinas Clarice Lispector, Cecília Meirelles… Sidney Sheldon (li todos até então publicados), Robert Lundlum (A herança Escarlate, O Mosaico de Parsifal, O Caminho para Gandolfo…), cada um com 500-600 páginas, que devorava em 1 semana! Dan Brown e Ken Follett em seus primeiros títulos… A lista é IMENSA, e continuará crescendo ao longo da minha vida!
Duas coleções em especial ficaram marcadas para sempre em minha mente e alma: As Brumas de Avalon volumes 1 a 3 (Marion Zimmer Bradley) e Operação Cavalo de Troia – volumes 1 a 10 (J. J. Benítez). Um dia as lerei novamente, e escreverei sobre isso!
A partir de um certo momento, somente a literatura não saciava minha fome, comecei então a consumir informação: jornais, revistas, artigos sobre os mais diversos assuntos (a Internet só veio bem depois!). Toda essa sede pela leitura se intensificou ao longo do tempo, saciada umas vezes com mais intensidade, outras com menos, pois o jovenzinho teve que crescer, trabalhar, e o tempo, nesse percurso, foi implacável algumas vezes!
Toda essa jornada acima não poderia culminar num desfecho diferente: plantou em mim o desejo imenso de, um dia, ter uma obra minha nas prateleiras das livrarias e nas mãos de leitores ávidos, igual ao jovenzinho capixaba-apaulistado. Me descobri um contador de histórias, de imaginação fértil e abundante e, por força do trabalho, qualificado para escrever “bem”, o resultado não poderia ser outro.
Hoje, tenho o imenso prazer e a honra de compartilhar com vocês “O PENHASCO”, a minha obra.
